Porque nem tudo tem de ser da mesma maneira...

Ela sorriu, e ele de uma forma ou de outra prendeu-se ao olhar dela, agarrou-lhe na mão apesar de envergonhado e levou-a para fora dali e mostrou que afinal viver faz sentido e é das melhores coisas da vida. Trocaram palavras tímidas e ao mesmo tempo verdadeiras, ele admitiu que os sentimentos por ela eram verdadeiros e ela por outro lado mostrou que já a algum tempo que não o tirava do pensamento e que este começava a ocupar também um lugar no seu coração. Partiram os dois em direcção aquele ponto que sabiam que o nascer do sol seria mais bonito e ali ficaram encostados um no outro a trocar gestos de cumplicidade e ao mesmo tempo a contar o que gostavam e tudo aquilo que sonhavam. Fizeram promessas, agarraram as mãos e juntos atiraram uma moeda aquele rio, que serviu de pano de fundo para toda aquela historia e que ambos acreditavam que iria dar sorte. O sol nasceu e ambos, apesar do frio da noite e da roupa húmida que assim ficou da chuva que caiu sobre as tábuas de madeira daquele pontão, sorriram um para o outro e partiram em direcção a casa. Ela com um sorriso no rosto deitou-se e ele também o fez, porque ao contrário do que se pensa os homens, ou alguma parte deles sentem e sabem ver o que os faz feliz e o que os faz lutar. Durante tempos trocaram mensagens, combinaram encontros e até mesmo pensaram em algo mais verdadeiro, algo projectado por os dois e vivido por ambos. Hoje eles estão assim, juntos, livres e ao mesmo tempo presos, apaixonados e ao mesmo tempo enamorados, mas acima de tudo felizes, porque um sempre pode nem sempre aparecer mas um agora existe e quando existe tem mesmo bastante força...

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