"Contra-mão"
Debruça-te
sobre o meu peito, em cada palavra que te confesso,
Na
tormenta de sentir-te...para além daquilo que sou.
Desdigo
não te amar, deixando-te ficar em mim,
No
que tenho de ti,
Na
junção que conjugo, num verbo que fala de nós.
Formo
nesta imaginação o sonho puro, do devaneio da alma,
Entrego-me
à tormenta, aguardando-te nesta ausência de calma.
O
meu âmago grita pela tua chegada,
Em
cada promessa rasgada,
Naquilo
que não prometo...dando-te o que tenho.
Encontramo-nos
em contra-mão, no embate do corpo,
Que
reavivou o meu coração. Que me fez acreditar no amor.
Procuro-te
na ausência de dor, neste peito flamejante,
De
um ser errante, daquele que te ama sem tempo.
Formo,
assim, o meu contentamento,
De
ver-te para além de sonhos meus,
Nas
palavras que ergo quando me invades sem piedade,
Naquela
minha insanidade,
Que
demanda um beijo teu...
Lindo, lindo, lindo!
ResponderEliminar"Desdigo não te amar, deixando-te ficar em mim" , das coisas que mais gosto ao ler-te é que no meio de tantas palavras de amor, há sempre uma passagem que eu leio e re-leio mais do que uma ou duas vezes, porque me fica. E esta ficou-me :)
ResponderEliminarBeijinho!
Gostei! :)
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