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A mostrar mensagens de janeiro, 2016

"Aqui não estamos sós..."

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Não digas nada...  Apenas vem amar-me, nesta hora, sem qualquer demora. Entra... e abraça-me o corpo, envolve-te no meu desejo, Dá-me um beijo e aninha-te nos meus braços - tão teus. Não digas nada... e fica a meu lado, Envoltos nos lençóis que nos tapam a nudez do corpo, Naquele quarto que nos abriga, que nos protege de tudo o que está para além de nós. Aqui não estamos sós... Sou eu e tu, tu e eu, e este amor que é tão nosso, Este sentimento que nos corre nas veias, que nos incendeia, Que nos leva à vontade de viver tudo num só momento, Num instante (que queremos que seja eterno). Não digas nada... Há vezes em que temos de ouvir, apenas, o coração, Deixar que o olhar diga tudo, Deixar o resto do Mundo, E mergulharmos no amor. E sermos amor. Amo-te...

"Fazes-me acreditar... no amor"

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Fazes-me sentir a verdade deste nosso amor, O sentimento de me sentir vivo, a verdade de tudo o que somos. Fazes-me querer mais, agarrar o desconhecido, Saltar o abismo e cair no teu abraço, ser teu: por inteiro. Fazes-me correr na direcção do teu olhar, Nos beijos em que nos perdemos, nas promessas que fazemos, De acordarmos juntos... no dia seguinte, De repartirmos muito mais do que uma cama, do que uma vida, Do que um sonho feliz (que é tão nosso). Fazes-me acreditar em tudo o que um dia duvidei, Passar nas ruas onde não passei e lutar como jamais lutei. Fazes-me ser um homem melhor, um ser imperfeito, Que te ama na perfeição do teu rosto, Na perfeição desse coração que te bate no peito, Que faz com que tudo ganhe o seu jeito, com que a paixão seja vivida. Fazes-me desconhecer a despedida, a partida que não temos em nós, A saudade que se esgota quando estamos sós. E em que nos procuramos, na noite, nas horas tardias, Em que chegamos a casa, em que não pensamos em

"Não me digas que agora é tarde..."

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Não me digas que não vais ficar... ao meu lado, Enfrentar qualquer perigo, viver a verdade deste nosso sentimento. Não me digas que não tens tempo... para cuidar, Para agarrares o meu corpo e te abraçares no meu abraço. Na noite que cai fria, nesta nossa feliz fantasia. Não digas que não vais ficar... no meu peito, Neste coração que bate por ti, neste homem errante que te ama, Neste meu presente que partilho contigo (só contigo). Não me digas ter receio do desconhecido... se eu estou a teu lado, Muito para além dos dias que passam a correr, Das horas que se esgotam sem a gente querer. Não me digas que vais... se queres ficar. Não me digas que tens medo de falhar, se ambos falhamos juntos, Se desculpamos e deixamos o arrependimento para depois, Se somos loucos, loucos um pelo outro. Não me digas que não vais permanecer... aqui, Nesta casa em que o sentimento é mais forte do que qualquer barreira, Em que rompemos fronteiras, em que acabamos com a saudade. Não me digas

"Nós os dois somos... amor"

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Somos muito mais do que dois corpos, do que dois corações que batem,  No peito de quem ama - como amamos, no peito de quem vive como vivemos. Somos o momento, aquele "talvez" que surge algumas vezes, O falhar e o perdoar, o ficar e o partir. Nós somos... a imperfeição. Somos muito mais que paixão, que a nudez de um acto de tesão, Do que a devoção da pele. A mordida dos lábios. Os beijos insanos. Somos a ternura de um abraço, o choro protegido pelo cuidado, As promessas que não são feitas, as juras que nãos são juradas, Aquelas estradas... que só nós percorremos. Somos o desassossego, o segredo bem guardado, a casa cheia de calor, Uma cama desfeita. Uma vida feita. Um destino enlaçado. Somos muito mais do que um passado. Somos o presente dos nossos dias, As noites frias em que nos abrigamos um no outro, Somos um caminho torto - porque os direitos não vivem de aventura. Somos muito mais que a loucura. Somos os risos descontrolados,  Os momentos bem passados - a

"És tu... apenas e somente tu..."

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És tu... apenas e somente tu... Quem eu procuro todas as noites, quem eu desejo beijar. A verdade daquilo que sinto, o amor que explode no meu peito. És quem dá sentido a tudo o que faço, às palavras que escrevo, Às noites em que não adormeço (a pensar no teu olhar). És tu... apenas e somente tu... Um sonho que vivo de olhos abertos, a aventura, a loucura, A estabilidade de um abraço apertado. Uma casa repleta de calor. És tu... tu quem eu procuro por debaixo dos lençóis, A quem me dou, com quem vivo o prazer da carne, os espasmos de desejo, os gemidos de tesão. És tu... apenas e somente tu... Quem acende o meu caminho, quem me olha e tudo diz sem nada dizer, Quem me conhece por inteiro, quem me ama por aquilo que sou, Quem me ouve durante horas a fio. És a minha segurança, o meu porto de abrigo, aquele infinito, O que conquistamos os dois, na força que temos de acreditar, De cuidar deste amor... que só os dois conhecemos, Que só os dois... amamos.

"Fora de nós mesmos..."

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Abraça-me fortemente contra o teu peito. Sente a minha respiração, Enquanto confesso que te amo, enquanto mato a saudade... do teu abraço. Ouve o silêncio do meu amor, a força que tenho em mim e que procura por ti, Nas ruas desertas desta cidade em que me deito, deste rio que vejo, Destas pedras despidas que pedem para serem amadas: em vida. Abraça-me fortemente, no batimento deste meu coração, Desta sensação de querer agarrar todos os sonhos do Mundo, De poder partilhá-los contigo, muito para além do infinito, Muito para além desta vida que vivo: a teu lado. Abraça-me num abraço apertado, sente-me a pele, envolve-me o corpo, Enquanto eu descanso no teu peito, enquanto vivo um momento perfeito, Um segundo de paz que tanto preciso... viver. E tudo o que tiver de acontecer... que aconteça fora do nosso abraço,  Fora de nós mesmos. Porque nós somos isto, porque somos um só, Por vivermos de amor, daquele que nos faz querer... amar, só amar.

"Só a saudade fala..."

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Só a saudade fala... a saudade que me abraça, que envolve o meu corpo, que me marca o coração.  A recordação, aquele abraço em que me deitei, o que chorei - calado: para ninguém me ouvir.  Sentir. É isso mesmo... sentir. A carne que pede um pouco mais, são os "ais", e a certeza de que se ama muito para além da distância. Só a saudade fala...  Fala na partida, na despedida de tudo o que somos, da roupa que despimos, daquilo que nos completa. São as ruas desertas, as frases escritas nas paredes,  Um turbilhão de pessoas, e um turbilhão de sentimentos dentro de um só corpo - do meu. São momentos loucos, ou então a vontade de agarrar tudo como se fosse a última vez. Conto até três, e com um gole de vinho tinto, tento enganar-me que está tudo bem. Mas a verdade é que o nó prende-se na garganta, e fica sempre a esperança... De adiar a despedida (para sempre). Mas o momento fala em ir, porque a terra não nos faz prender, Porque a verdade é que o que é verdadeiro... ir

"Hoje saí de casa..."

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Hoje saí de casa... fui viver o que me faltou, fui sentir o que não sentia há algum tempo. Despi o medo e deixei-o no quarto, naquele em que te esqueceste de mim, Em que não te lembraste que eu também tinha coração. Saí... Fui por mim e não por ti, fui na esperança de apagar-te do meu peito - de vez! Contei até três e mergulhei no meu próprio querer, nos sonhos que partilhei... Contigo (e tu nem sequer os agarraste). Foi a última vez que me vi chorar, que vi as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, Que me olhei ao espelho e não vi o sorriso que me faz querer mais, Aquele sorriso que se apagou pelo egoísmo de quem não soube partilhar: o seu tempo. Hoje saí de casa... Deixei as roupas. Deixei as minhas coisas. Saí... sem nada. O coração derramava clamores, a minha pele deturpava-se em pavores, E eu não queria mais ser a sombra: de uma história vazia. Foi mesmo neste dia... neste dia que te digo que não voltarei mais, Que não ouvirei os teus "ais", n