Quotidiano...
O relógio batia as sete e meia da
noite, o ambiente era calmo, tal e qual como todas as noites nas ruas de uma
vila habitada por pouca gente. Seguia passo-a-passo na certeza, porém, que a
vontade era de chegar a casa, de me atirar para cima da cama e descansar mais
um pouco. O dia tivera sido agitado, melhor dizendo, toda a semana foi um
corrupio de horas a fio, de intermináveis segundos que pareciam não passar. Sente-se
nessas horas a pouca liberdade que temos, ou então, a capacidade de nos
adaptarmos às rotinas e, mesmo assim, conseguirmos tirar um tempo para fazermos
algo que gostamos, no meu caso escrever. Raramente coloco textos escritos na
primeira pessoa, textos que retratam o meu quotidiano tal e qual como ele é mas
hoje, hoje, fica um desses porque não vou falar de amor e de caminhos que
poderemos seguir com o mesmo. A semana confrontou-me com uma série de situações,
de pessoas e de sentimentos e isso, isso fez-me sentir vivo, sentir que gosto
do que faço, que gosto daquelas horas preenchidas da minha vida. O ar por cá
sente-se fresco e a chuva atenua toda a vontade de andar repleto de roupa e,
mesmo assim, sentir algum frio. Esta semana foi repleta de pequenas coisas, de
grandes gestos, foi feito de pessoas e eu, eu não poderia esperar mais porque,
na verdade, desprendo-me de muita coisa mas nunca daquilo que me faz feliz...
Acho que a nossa liberdade é uma utopia. Beijinhos
ResponderEliminarÉ tão bom quando nos fazem sentir vivos...semanas assim valem a pena :)
ResponderEliminarBeijinho, bom- fim-de-semana
Que conforto de palavras. Agradeço-te sem falar, esperando que sintas o mesmo calor que senti quando te li
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