"O amor dói"

Por vezes... o amor dói, dói amar-te muito para além do meu coração,
Querer um abraço que rompa com a saudade, um beijo de verdade,
Capaz de me envolver o corpo - num sonho que não é sonhado.
O amor dói, dói ver-te partir - amando-te tanto, despedir-me do destino e...
Enlaçar-me no silêncio deste meu peito: que grita o teu nome.
O amor dói-me, doí-me a espera em que desespero por te ver de novo,
Em que as pontes nos vejam passar, em que o teu corpo toque no meu,
Na noite em que sinto a tua respiração no meu peito, em que somos apenas um.

Por vezes este amor dói, doem as lutas travadas, as palavras escritas,
Nas confissões feitas à luz de um amor maior - de um destino que nos enlaçou...
Nas linhas de um sentimento tão verdadeiro (como o nosso).
O amor dói-me, doem-me as vontades e o desejo em que me deito,
Nas recordações e nas imagens que guardo no meu baú de sonhos,
De utopias que alcancei - no dia em que disseste que serias metade de mim.

Por vezes o amor dói... e não é uma dor que fere, 
É uma dor que dá prazer, que me faz sentir vivo, num coração que bate,
Nesta paixão que arde - que me desperta a vontade.

Por vezes... amar-te dói-me. Desejar-te dói-me!
Querer-te dói-me! E doem-me as saudades,
Que tenho de amar-te sem distâncias,
Somente... no meu abraço.



Comentários

  1. se o texto está bom, o final está otimo!
    "(...)e doem-me as saudades,
    Que tenho de amar-te sem distâncias," até me escapam as palavras que poderiam comentar adequadamente este final

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    Respostas
    1. Muito mas muito obrigado pelas palavras.

      Um abraço e seja feliz. :)

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  2. Se doí...

    Adorei!
    Teresa

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