"Matem-me... se dizem que não posso amar"

Matem-me... matem-me se dizem que não posso amar,
Sentir o amor, aquele amor,
No meu corpo, nas minhas veias, no meu coração.
Arrastem-me no escuro, tapem-me a boca,
Calem-me a voz.
Eu gritarei em silêncio!

Matem-me se eu não poder sentir,
O amor, o fulgor, a exaltação,
Da paixão, no coração, no peito,
Daquele refeito em utopias, em magias,
Em berros loucos de quem ama loucamente.

Matem-me...
Cortem-me o peito, em marcas,
Em escaras, em tatuagens,
Marcadas, seladas, dilaceradas,
No corpo, na carne, na alma.

Matem-se se eu não poderei amar,
Sentir quem sinto, sentir o que sinto,
Sempre que te respiro, sempre que suspiro,
O teu cheiro, o teu sabor, a tua presença.

Matem-se que mesmo assim eu saberei viver,
Por tudo o que acredito,
Sempre que não minto,
A mim, a ti, a nós,
Quando digo que te amo,
Quando digo que somos eternos,
Quando posso fazer de nós imortais...
Em amor.


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