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A mostrar mensagens de outubro, 2014

"Desnudo Olhar"

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Pudesse o tempo suster, quebrar-se ao olhar, De quem não sabe sentir – como te sinto. Sabes… que não minto, que não sou mais do que sou, Que não te amo, somente, num sopro. Sou teu… por mais vidas que viva. Pudesse tudo nada ser, a terra tremer e eu… Eu dissipar-me em neblinas que me atormentam. Amar-te-ei como no primeiro momento, Com mais intensidade, Voracidade. Sou teu… por mais mortes que conheça. Pudesse mentir-te, enganar-te - deturpando-me, Caindo no erro de perder, perder-te em juras vazias, Em ruas tão frias (como aquelas em que nunca seguimos). Pudesse eu fugir, esquecer-te e partir, Que deixaria de ser eu, deixaria de viver o que tenho, O que sou, o que conheço – depois da tua chegada. Pudesse eu nada ser, não possuir qualquer razão, Que mesmo assim dar-te-ia todo o meu coração... Porque amar-te é conhecer-me, para além de tudo o que vejo, De tudo o que digo - não dizendo, De tudo o que tenho no meu olhar e… Que só tu sabes

"Fica em mim. Vive-nos!"

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Vive em mim… Nesta madrugada em que indago o teu físico, No meio da vontade que adolesce no meu âmago (Devorando o anseio de oscular-te: continuamente). Ama-me por inconsumpto, sem divisões, Sem interpelações, Sem medos. (Dilacerando temores – entregando-nos à paixão) Abraça-te, apenas, nos meus braços, encostando tão sentido peito, Num corpo tão meu e tão teu - ao mesmo tempo, Para lá das horas findas em que me findo no amor. (Na conjugação de batimentos unos em sonhos.) Fica em mim… Revolta-me revoltando o teu desejo, Aquele que vivo sem pensar, que sinto sem querer, Ardendo na paixão, Queimando na combustão, De um amor tão veemente… como o nosso.

"Ama-me! – Como eu te amo"

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Sou o homem que te ama, Talvez um errante que só te sabe amar. Um ser que sonha contigo… connosco (Numa eternidade que se conjuga: ao amar-te). Sou quem falha, quem parte e retorna, Quem acalma e revolta – ao revolver-se no teu amor. Sou um pedaço de nada quando sinto a carência, Do teu corpo, Do teu ósculo, Do nosso abraço. (Nos batimentos pujantes, deste coração que te pertence…) Sou a metade incompleta, a saudade que não se mata, De ti, de mim, de nós, Nesta cama que não aquece por nada, Na noite em que clamo por ti ( nos gritos mudos da minha alma ). Sou apenas o vazio, um copo meio cheio, Esperando que me preenchas, que me beijes e que te percas, Nas promessas que não concebo – nas juras que não te profiro. Sou apenas quem te ama, amando-te sem saber, Sabendo que te quer – mesmo após a sua morte. Sou quem indago o teu corpo, a tua alma que tão bem conheço. Sou apenas quem te peço… Ama-me! – Como eu te amo.  

"Quero-te!"

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Quero-te... Da minha própria maneira, Daquela em que me entrego nos teus beijos, Em que vivo para te abraçar (Para nos viver.) Quero-te! Nas palavras que te digo ao adormecer, Nas juras que não fazemos - sabendo que lutaremos (Contra os nossos próprios medos.) Quero-te... Na eternidade que descobri a teu lado, Na imortalidade do sentimento, deste coração que bate... Inteiramente por ti. Quero-te na inexistência de um fim, De um ponto final que marque a morte deste amor. (Quero-te, apenas isso... quero-te!) Quero-te... E fraco serei se não te souber querer, Querer como tão bem sei, Amar-te... Como eu nunca Sonhei. Quero-te e somente quero-te, Querendo-nos na paixão dos corpos, No cuidado dos beijos, No abraço das chegadas, No bater deste meu e tão teu... Coração. Quero-te...

"Prometo nada prometer-te"

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Prometo nada prometer-te, ser apenas quem te ama, Amar-te como quem te quer e... querer-te, Com todo o meu sentimento. Prometo também falhar, errar como comum mortal, Sair, esvoaçar e voltar – para o teu abraço, para o nosso amor. Prometo nada jurar, nada te outorgar, dando tudo o que tiver, No peito, no sonho… no meu olhar. Prometo quebrar nos dias em que saudade vier, Em que o meu corpo estremecer e eu tombar na carência de ti. Prometo não ser um fim, ou então um novo começar, Um luar (em que nos entregamos ao prazer da carne.). Prometo não prometer… A eternidade, A imortalidade, A intemporalidade! Desprometo, então, não magoar, ser perfeito, O teu eleito – ser um poço de virtudes. Apenas não te prometo nada, não te declaro dar o que não sei, Não digo ser o que não serei, Apenas te amarei… Prometendo não prometer…

"Deste teu coração"

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Não te esqueças que te amo... Que sou teu muito mais que meu, Muito mais do que do mundo. ( Apenas... pertenço ao teu coração... ). Não te esqueças de tudo o que disse, Das nossas noites, dos nossos dias, Dos sonhos partilhados - de outros tantos roubados. Não te esqueças de nós... Não te esqueças de tudo o que te dei, Do amor que nunca te neguei ( Entregando tudo o que sou: a ti... ). Não te esqueças que te sinto,  Em todas as horas em que grito, Em que indago pela tua alma... Sem fim. Não te esqueças de mim... Na saudade que me escorre pelo rosto, Que me faz lutar com toda a minha força, Que nos volve um para os braços do outro, Tornando-nos eternos. Não te esqueças que te amo, Mesmo que a minha voz um dia se cale, Mesmo que o mundo um dia me abale, Não te esqueças que sempre te amarei... Mesmo após a morte deste meu, Deste teu coração...

"Tudo o que não era... sem ti"

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Já vivi num rumo que nem rumo tinha, Nas ruas gélidas em que as calçadas choravam na saudade, Em que era um homem feito de metade - repleto de nada. Já conheci a  ausência  de amor, o engano, o medo, O temor de permanecer na solidão  (Naquela que me roubava a vida - que não me falava de ti... ). Já desisti, esqueci-me de mim e entreguei o meu ser ao choro, Às lágrimas que me escorriam pelo rosto, Despedaçando a alma de um âmago que nem sentia... Já parti um dia, pensei não ser mais que um corpo, Que um individuo louco - que sonhava que o sonho... Poderia ser real. Já vivi um sentimento banal, um querer sem querer, Um viver sem viver. Já fui tudo o que era não ser, Já fui a ausência quando não te tinha do meu sentir. Já nada fui... Mas... Contigo agora tudo sou. Amo-te.

"Desassossego"

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Ecoa o desassossego do acto, a combustão do sentimento, Em clareiras de um amor - fragmentos de desejo. Desfazem-se no beijo, em melodias dispares, Entre ósculos e olhares – fundem-se em prazer. Silencia-se a voz, dilacerando-se o temor e retraçando a pele. O corpo enlaça-se, trespassa-se, embaraça-se e… Ficam os dois – entregues à paixão. Tornam-se erupção, coração alado de unos batimentos, Revoltos contentamentos – de amantes: amados ao luar. Ocultam-se ao transpor e passam a ser, O corpo, a carne, o deleite – de um átimo, de uma ocasião. Consumam a delonga e findam-se na emoção, Renascidos e reinventados, naquele anseio, Naquela exaltação – consomem-se em dileção…

"Teu beijo. Meus lábios."

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Ama-me… Uma vez, desta vez, Na plenitude do sentimento, No sentimento ardente, Dos nossos corpos. Ama-me. Abraça-me… Agarra-me e enlaça-me, No destino: no NOSSO. Na vida que construímos em verdades, Nas verdades que pertencem: ao pertencer-nos. Ama-me! Envolve-me… Nas horas, nos segundos, Nos nossos desnudos sonhos, Nas nossas insanidades. (naquelas tão irreais...). Crava-me e depois tatua-me, O corpo, o meu corpo, o teu corpo, O nosso. Ama-me… Ata-me ao teu céu, Ao céu das utopias alcançadas, Das noites cerradas, Encerradas em nós. Ama-me… gritando a voz, Atroz de desejo, Do beijo, Do teu, Nos meus lábios.

"Epopeia d'Amor"

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Agarra-me… O peito que se enlaça em possantes desejos, Em ósculos que te outorgo - não entregando. Arroja-me no teu âmago, em mistérios, Repartidos nos dedos: nas mãos. Ama-me… Depois revolta-me, cobre-me, Abraça-me e beija-me, a alma, a carne. (Aquilo que sou - não conseguindo ser). Envolve-me… Agora, na hora em que brado, Por mim, por ti, por nós, Entre âncoras e anzois – que me seguram ao teu… Íntimo. Perde-me… Encontrando-me, prendendo-me, Nos teus braços envolventes, Nos meus desejos dormentes, Em entropias de sentimentos. Depois silencia-me… As palavras, as angústias, As tormentas, os medos. Apenas pernoita nos meus sentimentos, Concebendo em mim o teu lugar…

"Maldito Amor - Idiota Amar"

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Estou só… A minha pele estilha-se e a minha epiderme despedaça-se ao negrume matinal. Mal sinto a visão que se turva em neblinas metódicas, Em compassos tão acertados que não consigo entender. (Desabando na incompreensão do meu próprio pensamento...). Sinto-me fraco… Maldito corpo que me enganas sem temor! Sinto-me gasto, arrasto-me em utopias, e o sonho... parece abandonar-me. Os escarlates sentimentos há muito padeceram em enganos amorosos - em erros! Vejo-me agora aqui, a definhar nas minhas próprias escolhas, nas minhas angústias, Nas palavras que engulo – calando o tanto que do meu espírito berra. Idiota! – Evoco àquilo que sobeja do que um dia fui. Quem te manda amar e não lutar pelo amor? Partir sem tentar? Só sei que estou só, no destino que reinventei na palavra solidão, Na saudade que se entranha, na minha carne, no meu âmago - NA MINHA ALMA! (Putrefacta de temores que envelheceram o meu rosto...). Estou só… Cravando-me de memórias

"Fazer de nós... IMORTAIS"

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Amar-te é viver o teu corpo, viver o cheiro dos teus gestos, Entranhados na minha pele - cravados no meu sentimento. Amar-te é o meu contentamento, a expressão maior do amor, Os gritos mudos do meu sonhar, apenas isso...  A ondulação voraz deste meu mar. Amar-te é sentir-te num sopro,  Numa brisa que me beija os lábios, Irrompendo a saudade, quebrando a distância  (aproximando as nossas almas). Amar-te é ter-te nos meus braços em noite fria,  Numa cama aquecida pela paixão, Pela pulsação do peito que grita refeito: SOU TEU! (Sem pertencer a mais ninguém). Amar-te é devorar-te em desejos, Envolvendo-me nos teus beijos e... adormecer a teu lado. Amar-te é sermos um ser alado, um contador de histórias, Uma história sem fim. Amar-te e dar-te tudo de mim,  É apenas receber o teu amor, Dando tudo o que tenho de melhor, E fazer de nós: IMORTAIS...

"Nunca te esqueças de mim, Lisboa"

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Não te esqueças de mim, Lisboa... Não te esqueças do amor que sinto, Da minha alma que se cala em gritos mudos - em silêncios gritantes. Não te esqueças das noites em que me entrego na correnteza de um rio, De um oceano em que desaguo - amando o sentimento de te ter em mim. Não te esqueças, Lisboa, das ruas que eu percorro e dos fados em que me entrego, Sendo amante de quem me quer bem - pertencendo aos braços de quem em agarra. Lisboa...  Se puderes, não me esqueças. Limpa-me os negros presságios,  Envolvendo-me nas tuas aguas tão lúcidas - nas tuas colinas tão conhecidas. Não de esqueças de mim, Lisboa... De tudo o que o meu peito clama sempre que te conheço na palma da minha mão, Do cheiro que se entranha na minha pele e que me faz te pertencer  (sem em ti ter nascido...). Não te esqueças de mim, Lisboa...  Porque em tempestades estarei na proa, Lutando nas ondas agitadas de um fado que se exprime em saudade, Serei teu, Lisboa... Enquanto tu não te esqueceres de

"Os Pássaros"

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Sinto-te em mim, neste físico que te conhece de outras existências, De longínquos destinos em que nos transpomos – em que existimos neste amor. Sinto-te aqui, no cravar da minha pele, no sangue que brota em desejos, Em confessos anseios - de querer-te nestes braços que são teus. (Nos meus anseios mais secretos – que te confesso em subtilezas.) Apenas sinto-te… na inexistência de dor, do medo que antes tão bem conhecia, Nas noites em que caia em lágrimas saudosas que hoje... já não residem nos meus olhos. Sinto-te em mim, sabendo que sem ti não existo, Padecendo em miragens negras, em fantasias esquecidas (Pelo tempo que não foi nosso – pelo tempo em que te indaguei.) Sinto-te em mim, mesmo não sentindo o toque das tuas asas, O sabor do teu beijo que tanto almejo – almejando abraçar-te em utopias. Sinto-te aqui e de tão pouco me importa o mundo, comparado com o sentimento, Aquele que fizemos crescer em voos de firmamento, Aquele que nos uniu em fantasias

"Amor Lunar"

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Amar-te-ei... por toda a infinidade do meu sentir, por todo o meu viver, Naquele em que sou teu, em que te entrego tudo aquilo que sou - tudo aquilo que tenho. Irei amar-te, para além da morte que se irá apoderar-se do meu corpo, Que irá matar-me a carne - deixando o meu rosto desaparecer no mundo, Dissipar-se na memória de quem passou por aqui. E... esqueceu-me. Amar-te-ei... por todas as horas em que o medo se apoderar de mim e... A saudade gritar o teu nome - nas ruas em que não te encontro, em que não te tenho. Irei amar-te, sempre que souber quem sou, o que tenho cravado no peito, Nas recordações que guardo sem fim - sabendo que somos sempre a continuação, De um destino que nos enlaçou na vida, que nos bombeia o coração. Amar-te-ei... Nas lágrimas de uma felicidade que conheci contigo,  Em que larguei o meu porto-de-abrigo - e ntregando-me ao sentimento que me viu renascer. Irei para sempre amar-te, n o puro amor que só eu te sei dar, Nas horas em que te entregas,

"Não conseguirei seguir… sem ti"

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Não consigo seguir em frente… meu amor, o caminho sem ti é escuro, Sombrio como a saudade que atormenta o meu físico – que retraça o meu coração (em pedaços de lembranças que não deslembro, que se cravam à minha pele). Sem ti não sei continuar, não sei esperançar - e a força vê-se disseminar, Por entre os sonhos que desvanecem num peito que se desembaúla de amor. Não consigo ir, QUERO-TE EM MIM, nesta vontade tão ardente, Tão segura e eloquente numa vida que me faz viver (para te amar como te amo). Não consigo seguir em frente… meu amor, os pés enlaçam-se em receios, A vontade corre e clama o teu nome, nos meus braços, nos meus desejos, NOS MEUS PRAZERES! Sem ti não sigo, não quero cair em enganos e erros, Não quero ser um ser largado ao mundo – um alguém que não vive de sensações. Não consigo seguir em frente, meu amor... porque… Enquanto o meu coração bater, a chama deste sentimento arder, Enquanto eu for teu sem nada temer, amando-te em cada vida, e

"Revoltos em paixão"

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Envolve-me em entropias de amor, em fantasias de aspirações sonhadas, Geradas em corações latentes – capazes de revolver o mundo (Revoltando-nos em paixão). Outorga-te no meu abraço, nos braços que firmam o teu peito, Que te incumbem sem qualquer sentimento refeito – que reflorescem: ao te amar. Envolve-me nos teus ósculos, nas juras de amor perene em que dou tudo de mim, Em que sou teu sem pejos – vivendo no mais puro acto de êxtase (aquele que não frui: termo). Revolta-me os sentidos, roga que te ame, que te seja fiel, Eu tombarei nas tuas seduções, serei o homem que te aspira, Por mais que as horas pervaguem, por mais que os corpos avelhentem, Por mais tempo que viva na nostalgia - do teu advento tão expectável: ao meu âmago. Sê tudo aquilo que me escasseia, a metade de mim largada ao Mundo, Sê o meu afeto mais profundo – a robustez de lutar pela infinidade: do amor. Pertence-me por favor, fica em mim para bem de tudo o que sou, De tudo o que um di

"Mata-me em desejos"

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Ama-me! Apenas ama-me nas horas em que procuro pelo teu corpo na minha cama, Pela tua alma no meu âmago, neste pulsar descontrolado de um peito, que te ama. Ama-me, nos espasmos que ficam, nas horas em que o sono não vem, Revirando-me, remexendo-me, recordando-me de cada momento que partilhamos:  os dois. Ama-me nas palavras que grito sempre que as minhas veias pulsam, Sempre que o meu sangre brota, escorrendo pela minha pele (clamando o teu nome...). Ama-me... No desejo, neste querer que não controlo, nas fantasias em que assolo,  A tua presença no meu instinto mais selvagem - na liberdade da paixão que sinto. Ama-me, ama-me que eu não te minto, Enquanto grito em gemidos de prazer, enquanto sou teu - sou TEU sem nada perder. Ama-me... no agarrar da carne, no cravar do desejo, Ama-me num só beijo,  devora-me em anseios, ama-me em devaneios... E depois... continua a amar-me, nos lençóis em que nos embriagamos de amor, Em que somos um do outro sem temor,