"Talvez nada sei... sabendo apenas que te amo"
Talvez
seja o tempo e unicamente o tempo,
A arrojar
o meu físico – a guiar-me até ti.
Talvez seja
o alvedrio, o sonho que flagra,
Que exala
o meu sentimento,
Que te
faça sentir-me… em ti.
Talvez
sejam as horas tardias em que me dissipo,
Num
sono que não surge, numa ânsia de morte.
Talvez
seja o destino a revelar-te o segredo,
Que zelo
no meu peito – ao amar-te: desmedidamente.
Talvez
seja a voz que silêncio, que engulo na garganta,
A vociferar
de desejo – de um abraço que almejo,
Para
além da existência em que te amo.
Talvez
seja um engano, enganar-me que não adivinho saudade,
Que sou
imune à distância (àquela em que desespero… calado).
Talvez
seja a maior paixão, o sentimento mais revolto,
Em que
me deixo e não volto – em que não quero retornar.
Talvez
seja a metade que deixei contigo,
O
coração que bate noutro corpo – que bate em ti.
Talvez
nunca seja um fim, seja sempre um principio,
Em que
descomeço e continuo – a venerar-te imortalmente.
Talvez possa ser tudo, tudo ou nada de quem ama sem farsa,
Talvez
seja apenas uma graça,
Que me
faz rir na certeza de que te amo…
André, estou sem palavras, tudo perfeito...
ResponderEliminarO texto, a tela e a musica!
O AMOR é mesmo imortal e a sua frase "Talvez nunca seja um fim, seja sempre um principio" define-o verdadeiramente.
Adoro tudo o que escreve.
Obrigada por partilhar.
Uma óptima noite.
Abraço :)
Não tenho palavras para agradecer a sua simpatia e as suas palavras.
EliminarVotos de uma óptima semana.
Um Abraço :)