"Sempre que somos... imortais"
Pudesse
um dia não acreditar no amor, ser apenas um mortal,
Um
homem igual – a todos os outros que não sabem amar.
Pudesse
deixar de sonhar, obsequiar o meu corpo à correnteza,
Esquecer-me
de mim, entregando-me à tristeza.
(Ser
uma âncora olvidada: num mar agitado de vazio...).
Pudesse
apenas sobreviver, não querer, não saber.
Sendo o
silêncio das palavras que não dizia, de tudo o que esquecia.
(Esquecendo
quem era – quem sempre quis ser…).
Pudesse
um dia não saber, o que era sentir para além da morte,
Desconhecer
a eternidade do beijo, de tudo o que almejo,
Ao
saber que resides num corpo que te pertence: sem cessar.
Pudesse
eu apenas ser fim, não ser o principio de tudo o que sou,
Do
tanto que mudou – desde que invadiste o meu coração.
Pudesse
eu ser escuridão, o fantasma do meu próprio medo,
Ser o padecer
do que sinto em segredo. Ser o calar.
Pudesse
eu nem te amar como te amo vorazmente,
Em
sentimento tão ardente – como este que prospera, no meu peito.
Pudesse
tudo não saber de mim, de nós, de ti,
Que eu
encontraria mesmo assim…
A tua
alma que complementa quem sou,
Fazendo
do sonho a realidade do que somos,
Tornando-nos…
imortais.
Amei. Os seus poemas são espelhos de alma!
ResponderEliminarFique bem, óptimo fim de semana.
Abraço
Muito obrigado pelas suas palavras e pelo seu apoio.
EliminarVotos de um óptimo fim-de-semana.
Abraço :)
Sem palavras. Está fantástico como sempre. Já a algum tempo que não passava aqui para te ler, já tinha saudades destas tuas palavras. Escreves como poucos conseguem escrever, escrever com coração e alma. beijinho
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