"Partam-me os ossos"

Partam-me os ossos cravando a minha pele de sangue, de robustos tropeços,
Em que me desabo no chão – revoltando a minha alma em escaras.
Rompam-me o peito, sacudam o meu coração pelas ruas, pelas pedras sujas da calçada,
Deixando o meu ser moribundo - entregue ao destino que me acolhe em promessas.
Rasguem-me o âmago, revoltando as minhas entranhas,
Desnudando a minha alma em misericordiosos olhares que acenam, em desdém.
Ceguem-me e calem-me, abafem-me no meio das vozes semelhantes,
Que apregoam interesses - esquecendo que amar é o verdadeiro sentido da vida.
Matem-me em pedaços, retalhando as minhas convicções (em tudo o que ACREDITO!),
Digam-me que sonhar é um mito e deixem-me adormecer… do mundo.
Declarem-me como louco, como um rabiscador de palavras sem sentido,
De poesias fantasiosas que não sabem o que é a realidade de viver (de viver em engano).
Dispam-me e depois esqueçam-me, deslembrem-se de tudo o que escrevi,
De tudo o que um dia defendi… do amor que sinto vorazmente em mim…



Comentários

  1. Arrepiada!!! Adoro suas publicações.....Vc. realmente eh 'perfeito'....Grata"

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  2. André, estou encantada com as tuas palavras!!
    Fiquei aqui em silêncio deixando o teu versar falar por mim.
    A derme arrepia e o coração pulsa poesia!!!!!
    Lindo demais!!!!!

    beijos!!

    Aguardo tua visita!!

    ResponderEliminar
  3. Perfeito... perfeito...

    "Amar é o verdadeiro sentido da vida"

    Impossível deslembrar, meu caro rabiscador de palavras COM sentido!

    Uma boa noite.
    Abraço :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito obrigado por todas as suas palavras.

      Votos de uma boa noite.

      Abraço :)

      Eliminar

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