"Faz-me TEU, de vez"
Furta-me
amor, rouba-me destas ruas sombrias em que indago por ti,
Na
infinidade dos latejos cardíacos que vociferam de desejo – de exaltação.
Eleva-me
deste chão, envolvendo-me no amplexo do teu querer,
Naquele
em que me perco no saber – que o amar é bem mais forte que as barreiras.
Trespassa-te
por entre a pele deste homem que sou, de tudo o que se disseminou
(do temor
em que vivi – não existindo, presentemente, mais… em mim).
Pernoita
no meu espírito, não saias dos meus braços que são teus - tal como o amor,
Que outorgo
sempre que me alheio do mundo: sabendo de nós.
Revolta-me
os sentidos em granjeio do teu corpo, do teu âmago que clama,
Pelas
nossas essências numa cama, desnudados de pudores e pecados.
E se um
dia for tarde, possuirei a perseverança de tudo o que é aformalado, das horas
vividas,
Das
palavras proferidas – por entre os gestos em que nos tornamos, realmente,
livres.
Por
isso, por tudo o declarei não proferindo, furta-me amor, dilacera-me o passado,
Rompe-me
em utopias - realizando tantas das minhas fantasias, tão apetecidas.
Apenas surge
e mais nada: não interrogues, não rogues,
Rouba-me…
Concebe-me TEU, de vez.
Meu querido, se está no teu coração já é teu...
ResponderEliminarQue lindo o seu amor. Adoro lê-lo.
ResponderEliminarTenha um fim de semana fantasioso :)
Abraço
Muito obrigado por todo o apoio e carinho.
EliminarTenha um grande fim-de-semana.
Abraço :)