"Não vás... por aí"
Não vás... por aí. Por essas ruas em que não tateio o teu ser.
Em que
não pressinto o bater do teu coração: alado ao meu.
Embala-te
nos braços deste homem que é teu (sem qualquer temor...),
Envoltos
em acto de amor (como aquele em que me perco em ti...).
Ficaremos
entregues à ausência de um fim - à pura eternidade manifesta no olhar.
Naquele
em que vejo o meu corpo dissipar (ressurgindo, tardiamente, em nós...).
Estaremos,
então, sós. Revoltos em tempestades sentimentais,
Em
desejos carnais - saciados numa cama, acalentada pela pele,
Despida
de fel. Entregue à paixão avassaladora dos nossos corações,
Unos, em segredos confessados.
Não ambules
por aí. Subsiste neste peito exposto, em paixão ardente.
Neste
amor decomposto em chamados, em vigorosas ansiedades - de te ter…
Nos
meus sonhos tão sonhados, em destinos cruzados,
Que nos
volvem…
Num só ser...
Num só ser...
Num só
amor…
Um dos momentos mais prazerosos do dia, é quando leio os seus magníficos desabafos!
ResponderEliminarObrigada.
Boa noite
Mais uma vez agradeço toda a simpatia.
EliminarVotos de uma boa noite :)
Num só de dois corpos em devaneios...
ResponderEliminarLindo, Lindo... "Nos meus sonhos tão sonhados, em destinos cruzados, Que nos volvem... Num só ser..." Parabéns, me foi uma grata descoberta o teu blog, muito bonito.
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