"Madrugada Tardia"

Pudesse eu ter-te. Neste tempo, no nosso tempo.
Em fragmentos de vida. Que me corram, fortemente, nas veias,
Que me desinquietem a alma. Ao falar... de ti.
Almejo a tua chegada a este meu corpo, em sentimento perdurante, 
Por este querer que tenho em mim... e que confesso: ao vento.
(Na esperança que ouças, o bater do meu coração.)
Vagueio por estas ruas, em que não vejo paixão. Em que escrevo poemas,
Aqueles que falam de nós. Na vontade de quebrar,
Esta saudade que tenho do teu sorriso: que se crava em mim.
Pudesse eu ter-te agora aqui, nesta cama que clama o teu nome,
Neste meu corpo, que te pertence. Nas horas tardias da madrugada.
(Daquela repleta, de desejo carnal.)

Saberei, que serei sempre nada, enquanto me faltares tu.
Sempre que me sinto nu, nesta pele tão acesa.
Por ti enfeitiçada. Como o meu olhar que arde de desejo. 
Sempre que te vejo, para lá da noite cerrada.

Enquanto tudo for, serei teu na pujante alvorada.
Deste bater, que não se cala por nada.
Neste querer-te... que não quero controlar em mim...



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