"A-Lado"
Irei
desejar-te. Para além daquilo que sou, do tempo que perdi.
Em
efémeras histórias, que não vivi. Padecendo… na ausência de amor.
Tanto
fulgor que, intempestivamente, brota deste meu peito,
Num
sentimento refeito. Como aquele que nutro, em cada vontade de ti.
Hoje…
pertencendo-te, indago cada vista que não vi… a teu lado.
Em fados
calados. Álalos, na minha própria voz.
Irei
ser teu, mesmo que a morte venha e… me mate o corpo.
Continuarei
a sentir o pulsar deste peito, que desvanece na carne,
Mas que se vê perdurar, na infinidade das juras que te faço… em mistério.
Continuarei
a querer-te, mesmo que mundo desabe, que tudo finde.
Que caiámos
em negros presságios, que nos afastem um do outro.
Continuarei
a encontrar-te, em cada reminiscência de mim.
Em
estranhos sentidos, ruas inversas em que… no inverso: encontro-te.
(Nos
beijos arrebatados, à luz de um luar fugidio.)
Contigo,
saberei que não sou metade. A ausência de vida, que corre nas veias.
Serei
eterno eufemismo, em heróicas epopeias.
Aquelas
que te pintam, nos meus sonhos mais reais.
Em
fortes vendavais.
Naqueles
em que te amo… com toda a intensidade, desta minha voraz intenção.
De fazer do meu... o teu perfeito coração...
"Continuarei a querer-te mesmo que mundo desabe" bela declaração de amor!
ResponderEliminarObrigado pelo comentário :)
EliminarTemos poeta! :)
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