"Porto do abrigo"

Confesso não querer. Não quero mais que tu e eu, na junção de nós,
No estarmos sós, tão preenchidos por aquilo que somos.
Ardo de desejo, deste sentimento que vejo,
Ao olhar de tanta gente, no segredo daquilo que temos.
Almejo o teu chegar, em veemente amor que me atormenta,
Que me alimenta...sempre que invades o meu peito.
Agora...sou um homem refeito, depois da tua vinda,
De encontro a este escarlate coração. Hoje preenchido de tanto,
Antes...na presença de nada.
Revolta-me o corpo, (Peço-te que me arrastes)
Nos teus braços, em cada beijo que não nego desejar,
Num mar de paixão...que vejo despontar no meu interior.
O meu sangue tempesteia de fulgor,
No silêncio da noite, no expoente da loucura.
Naquela em que calo o sentimento, em detrimento do chamado de ti.
No fim, sei que não sei respirar sem amar-te,
Em cada veia que me mantém vivo, no sorriso que brota,
Em cada hora morta, que renasce com a tua chegada...


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