"Ruas"
Saberei
amor, morrer eu de amor,
Numa
vida cruzada em que te tenho em mim,
Arde
este meu corpo, em eterno acto de fulgor,
De
quem procura, desenfreadamente por ti.
Não
será a morte que a mim me atormenta,
Seremos
sempre a junção de uma só alma,
Permanece
no meu ser, revolta-me a calma.
Invade-me
o peito e enlaça-me o coração,
Faz
da minha vida termentuosa, incalma paixão,
Serei
eu teu amante, errante do meu amar,
Entre
sombras e devaneios, procuro sem te encontrar.
Nestas
ruas estreitas, que desaguam no meu mar,
Fomento
em ti a vontade que tenho de ficar,
Somente
em segredo, no silêncio, confesso tal amor,
Nas
ruas, nas paredes, naquilo que me dás de melhor...
Li e adorei. :)
ResponderEliminarFantástico, a sério. Adoro o verso "Somente em segredo, no silêncio, confesso tal amor".
(E não digo isto por dizer. Digo-o porque temos de ser uns pelos outros e dar a nossa opinião e sermos honesto. Quando escritora, compreendo que por vezes é complicado receber opiniões, porque as pessoas não tem tempo (o nem sabem o que dizer).)
r: "Tudo o restante são sombras que tu esbates com o teu sol." Juuuuuuuuro que foi a frase mais bonita que li nos últimos tempos! Tenho de fazer uma publicação com ela *-*
ResponderEliminarSabe mesmo bem vir ler-te ao fim do dia :) acabar o dia com palavras de algodão doce como as tuas faz bem à vida.
ResponderEliminarBeijinho!