"Perdidamente"

Acode e deslaçara-me o peito em epopeias de vontade,
Em efémeros gracejos que guardo numa medrante imortalidade,
Confesso que te agenceio na minha mais autêntica verdade,
Em feitos de oportuna insanidade,
Naquilo que fruo, naquilo que guardo.
Vem e apodera-te do meu físico, deste meu coração tisico,
Que espera ser aspergido pelo teu amor, por aquilo que tens de superior,
Apenas algo teu e meu, como renascente ave de condor.
Enlaça-te no que sobeja de mim, compele-me para junto do teu peito,
Talha em mim o teu deleito e...peca comigo esta noite.
Envolve-te no meu ser em eufemismo de vaidade e beberemos esta nossa tempestade.
Debruça-te sobre o sabor doce e amargo do meu confesso semblante,
Serei hodiernamente o teu amante,
Sem suputar o tempo, sem me arremessar ao esquecimento,
Deslaçara-me o peito em estilhaços cortantes, que me cunham a pele,
Que me façam saber que sou teu,
Que me queres como eu te quero...



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