(Des)Compasso...
Imagino-te
em mim, corpo a corpo, carne com carne,
Desejo-te,
almejo-te, desenho-te e, por momentos, tenho-te.
Vives
neste meu peito feito de imensidão,
Nesta
saudade de uma distância que se desvanece em vão,
Vives
por aqui, nesta minha doce ilusão.
Talvez
serei eu o homem que te espera, nas noites quentes,
Nas
memórias dormentes,
Nas
chamas ardentes.
Quero-te,
não num tempo, num momento, num segundo,
Quero-te
por tudo, por nada, quero-te a ti, nesta vontade tão entranhada.
Percorres-me
a imaginação, roubas de mim a noção e...
Descubro
em ti a mais pura forma de amar.
Não
me questiones, o amor não é para se perguntar,
Sente-me,
prende-me, envolve-me e devolve-me,
O
tanto de mim que deixo em ti,
O
tanto de ti que em mim reside.
Neste
dia, nesta forma em que as palavras assumem poesia,
Tira-me
o compasso,
Faz
do meu coração descompasso e,
Beija-me
repentinamente em eterna forma de abraço...
Como não podia deixar de ser, adorei! :)
ResponderEliminarBeijinhos*