"CarneCoração"

Não venhas tarde, naquele negrume que não te vê,
Espero-te na ombreira desta minha janela,
A noite cai bela e,
Eu caio contigo em mim.
Vem, não demores, a vontade aperta, a saudade essa,
Exprime-se nas melodias que te trazem assim,
Na canção em que me abraço, faço de ti o meu baraço e,
Envolvo-me naquele nó tão difícil de desatar.
Falar-te-ei do meu amar, daquela expressão do meu sentir,
Farei de ti o meu existir e,
Confessarei baixo, o tanto que me faz sorrir.
Seremos então a expressão acabada da imperfeição existente,
Um corpo dormente,
Aquele que nos faz tremer, que nos faz enlouquecer,
Que nos faz ter, por momentos, tudo bem na nossa mão.
Espero-te sem ser em vão,
No escárnio desejo da minha paixão,
Na tua imagem que desperta toda a minha devoção.
Vem nesta noite quente,
Vem para sempre,
Reanima-me o coração...



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