Um, dois, três, Acção!
Hoje tivera ouvido falar de arte, o
dia não poderia ter sido melhor, no meio das letras e versículos de um estado
de ansiedade, encenara a sua próprio cena e, num volte e face da vida, vê-se em
palco, falando de si, exprimindo, aos outros, a arte de amar. As bancadas visíveis
estavam repletas de expectadores, era a hora, era o momento no qual ele se
entregava de corpo e alma, em que narrava tanto de si num supérfluo diálogo que
falava do seu sentir. Não era a natureza de um ser livre ficar em cima de um
estrado de madeira, ele representava-se em qualquer lado, desde um passeio a um
rochedo firme que enfrenta o mar.
Hoje ele ouviu falar de arte e foi
nela, naquela definição que não era sua, que sentiu-se liberto, no seu próprio
ser, na sua forma de ver a vida. Olhando os holofotes que encandeavam o seu
olhar, sentiu o brilho nos olhos, a tremura no corpo e entregou-se, como sempre,
num teatro repleto de vida, de uma vida que ele vive ali, com ele mesmo, sem
paixões, sem aventuras, sem falsas figuras. Naquele instante em que tanto
passou num reduzido tempo, ele fez a revisão de tudo o que viveu e, no fim de
tudo, sentiu-se acompanhado, sentiu-se livre, sentiu-se apaixonado por um lugar
que foi seu desde sempre.
Amo-te
vem sempre depois de dois,
Quando
dois são um só.
O
Amo-te não é uma simples palavras.
É
presente vivido naqueles dois que, em tempos moldou-se, na arte de amar
tornando-se num ser indivisível...
Magnífica partilha...gostei muito!
ResponderEliminarbj
Maria
Perfeito! Adorei mesmo muito!
ResponderEliminarEscreves imensamente bem! Parabéns :)
Beijinhos, nês!