Corres-me nas veias, despertas-me a vontade...
Eram seis da tarde e as gotas de
água caiam sobre o areal extenso. O som do mar entrava pelos ouvidos e na
garganta sentia um aperto. O anoitecer caia, a lua quase mal se via, tapada
pelas nuvens, disfarçada com o negrume da noite. Os passos esbatiam-se com o
passar das ondas e o silêncio impregnava o ambiente. A força daqueles litros de
água embatia contra o meu corpo e, o coração, despertava num turbilhão de
sentimentos. As gentes tiveram desaparecido e ali estava eu, sentado, aninhado
entre duas firmes rochas, plantadas num oceano de vontade, numa camisola de lã
que me aquecia o corpo. As letras escreviam-se no caderno e, o livro, servia de
inspiração àquele momento. No silêncio das ondas que vinham e iam, na fria
noite deste dia vi o mar e ele, ele foi meu, naquele momento, num momento em
que te desenhei em traços marcados que o mar não apaga em mim...
Que belo o que escreves-te. Embalas me sempre com as tuas palavras, dando por mim dentro delas, o que é muito bom. São magicas as palavras, mas nem todas as pessoas tem o dom de ser feiticeiros e de com elas fazer magia, tu és... és feiticeiro da escrita criativa, emotiva, apaixonada e sentimental... Continua e continua sempre a escrever...
ResponderEliminarTão simples e bonito. Não precisa de muito para causar emoção.
ResponderEliminarEspero que a tua sexta-feira tenha sido boa, e já está aí o fim de semana que tanto querias! Um beijinho :)
ResponderEliminarA beleza da tua escrita está na simplicidade. Sempre acalentado seus leitores, adorei!
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