Complementaridades...
Escarlate
este meu coração flamejante,
Eira
de mil sois depositados no puro linho de uma cama de cor carmim,
Voraz
vontade acobreada de sorrisos envergonhados em lençóis encarnados,
Vida
entregue às epopeias audazes de corpos despidos.
Veementes
confissões deitadas ao silêncio da voz humana,
Incertezas
contrastantes em pinceladas de vida corrente,
Crepúsculos
de espectros passados, aprisionados a um momento intemporal,
Retratos
vivos de uma vida coabitada, repartida entre o sonho e o real.
Homem
sedento de vida em prosas escritas,
Orgânicas
palavras que expressam uma voz invulgar,
Sonhos
vivos em moradias que não possuem direcção,
Dedilhar
de teclas de um piano que repercute o que emana do coração.
Confissões silenciosas voláteis num olhar penetrante,
O
tremor do corpo, a emoção espelhada em toques momentâneos,
Destino
escrito à media luz do clarão de um dia,
Crenças
erigidas numa dualidade de tenção e fantasia.
Paixão
crescente em linhas minimalistas de uma arte barroca,
Pinceladas
de vida aclamando o nome de um só ser,
Escolhas
contidas em reacções momentâneas de uma partida,
São
somente recordações esperando um dia avolumarem-se de vida...
simplesmente lindo
ResponderEliminarAdorei! As recordações também alimentam a Vida e o Homem... :)
ResponderEliminarUm beijinho André :)
Sou da opinião de que é um desperdício de vida viver uma "vida corrente" quando se pode viver algo único.
ResponderEliminarAdoro a imagem. Como sempre um escrita só tua. Uma escrita invulgar e sincera, cheia de sentimentos.
ResponderEliminarE sim, mas não deixa de estar diferente (mas sempre Teu) :)
Beijo *
Sabes, nestes teus textos, com a musica a acompanhar e sempre muito bem escolhida, eu consigo flutuar. Não é voar nem sonhar, é flutuar... é de uma leveza extrema ler-te. :)
ResponderEliminarUm beijinho