Simplicidade do gesto...

Rasgou a pele e entregou o seu coração aquele amor, aquele sentimento tão nobre que lhe fazia sonhar, fazia o ser personagem da sua própria história, lutador e vencedor, persistente e amante nas horas de uma paixão fugaz, de um desejo que iria para além das palavras. Vivia o amor como sempre o sonhou, vivia ele de forma livre, de forma única e acreditava piamente que as verdadeiras histórias surgem com o tempo passo a passo, sentimento a sentimento e, não, numa busca forçada por alguém, num querer que se torna maior do que o amor-próprio. Entregava-se à vida, entregava-se ao viver, para ele tudo tinha significado desde que abrisse a janela e pudesse sentir na sua pele os raios de sol de mais um dia, de mais um dia em que o sentimento estava perante ele, tão translúcido, tão claro na forma de o perceber, na forma como o construía. Foram momentos em que lutou contra os fantasmas de um passado, contra as recordações que permaneciam na sua morada, no seu refúgio, mas soube bem, soube-lhe bem quando tudo se dissipou e ele voltou a acreditar, a vivenciar aquele amor tão vivo dentro dele, tão vivo dentro deles. O toque, o olhar, o sentir começaram a ter outro significado e o sentimento foi crescendo, galopando entre o viver e o lutar, entre o amar e o querer ser feliz, foi assim e assim continua a ser, uma história, uma vida tão desejada e ali demarcada, pelos sonhos mas acima de tudo por um sentir, um sentir deles e de apenas eles. O amor é bem mais do que sempre quiseram ter, o amor é bem mais do que a palavra proferida, ele é vida, vida dentro de quem o vive, vida dentro de quem faz do amor forma de vida, entranha forma de vida em que o sentimento é tudo e a ausência do mesmo é morte prematura, é viver no desconhecido...




Comentários

  1. é mesmo verdade. o amor é isso e muito mais quando compartilhado com a pessoa que vemos tão especial. estou muito feliz por te ver assim. acredita que estou mesmo. com essa felicidade, consegues dar vida própria aos teus textos , são lindos! LINDOS! adoooooro. sou mesmo fã!

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  2. Adoro a maneira como escreves,principalmente nestes textos!
    É claro como água,esta tua felicidade,e fico muito feliz por ti. Aliás,por ambos! :)
    Espero que este amor dure por muito muito tempo,e que sejam sempre muito felizes.

    Beijinho*
    p.s-muito obrigada pelo teu comentário tão querido :´)

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  3. "Vivia o amor como sempre o sonhou(...)" é assim que tem de ser...

    Adorei beijo*.*

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  4. Fiquei quase sem palavras para comentar o teu texto. Por isso vou já agradecer, especialmente, o teu último comentário, no meu blog! Ele até pode ter sido espontâneo e sem grande preocupações na sua elaboração, mas parecia um pequeno-grande texto teu! Ficou magnifico e adorei todas as frases e todas as palavras que formam lá deixadas.
    E espero, que se as nossas histórias e sentimentos são assim semelhantes, espero seguir em ti um exemplo, como vejo outras pessoas noutras áreas, até porque também consigo ver nos teus magníficos e encantadores textos, opiniões, pensamentos e conclusões das quais defendo e concordo plenamente/totalmente. Embora existam muitas outras coisas que aprenda aqui, contigo...

    Agora em relação ao teu texto, não sei mesmo o que escrever!
    Está tão simples e tão bonito, tão fácil de entender e perceber! Que só me resta dizer que és um felizardo por conseguires viver a vida pela qual tanto (pelo que me parece) andas-te a lutar.
    Se assim o foi, tu merece-lo! E agora vive cada momento e luta por a continuares a manter e viver até onde conseguires!
    É certo que a forma de amar vai mudando à medida que se envelhece, mas também é isso que dá o prazer e é o "sal" da partilha de uma vida e uma relação (julgo eu!).

    Obrigado por tudo!
    Abraço!!!

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  5. Com as tuas palavras dás-nos uma doce sensação dentro do peito e pões-nos automaticamente um sorriso nos lábios.

    Adoro o teu blogue. Até porque me identifico muito com o que escreves. Parabéns. Continua.

    Um forte abraço.

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  6. Foram momentos em que lutou contra os fantasmas de um passado, contra as recordações que permaneciam na sua morada, no seu refúgio, mas soube bem, soube-lhe bem quando tudo se dissipou e ele voltou a acreditar, a vivenciar aquele amor tão vivo dentro dele, tão vivo dentro deles. - adorei padrinho!

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  7. nós sem amor não somos os mesmos!*

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